Razões Que Podem Ser a Causa de Alterações no Nosso Sol

Por Gério Ganimedes

Em postagem anterior, eu questionei “O que está acontecendo com nosso Sol?”. Com base em vários e-mails que recebi, perguntando minha posição diante desta mudança, resolvi criar um novo post tentando apresentar minha teoria e uma explicação das possíveis causas desta alteração.

Um dos fatores que tenho em mente é sobre a suposta presença de uma força cósmica poderosa – um buraco negro, que talvez esteja mais perto de nós do que imaginamos. Estes “Ralos” do espaço como custumo chamar, alteram tudo a sua volta, mesmo ainda estando muito longe da reagião do universo que esteja atuando, sua fome voráz.

Então pensei, com entender de forma prática o que acontece e como funcionam as forças e consequências destes monstros devoradores de corpos espaciais. Foi ai que me veio a idéia de construir um cenário e uma experiência real e o mais próxima do que acontece.

Comprei uma bacia plástica com capacidade para 40 litros d’água, no centro do fundo desta bacia instalei um ralo plástico de lavabo do tipo comum, adaptei um registro para controle do fluxo da saida de água na parte inferior, ou seja na parte de baixo da bacia. Construi um cavalete para instalar a bacia, adaptei a bacia no cavalete e a enchi de água. Esperei a água ficar completamente parada, então derramei esmalte sintético incolor (Verniz) na superfície da água, em quantidade suficiente para cobrir toda a superfície da água, o que resultou após seco o esmalte, em uma película extremamente fina cobrindo toda a extensão da superficie e chegando até a borda da bacia. A seguir larguei sobre esta superfície bolinhas de vários diâmetros, desde 2 milímetros até 2 centímetros de diâmetro.

Construi um universo e um sistema planetário em duas dimensões, sobre a película de esmate. As bolinhas aderiram nesta película ficando imóveis em suas posições. Deixei o local para que tudo ficasse imóvel e as bolinhas aderissem na superfície. Logo a seguir abri o registro de saida d’água na parte inferior da bacia. O fluxo rápido de saida da água, formou logo um redemoinho no centro da bacia, distorcendo quase que imediatamente a “malha” espacial (película de esmalte), fazendo ela se distorcer para baixo em direção ao ralo, varias bolinhas começaram a se aproximar, umas das outras e logo um vórtice apareceu indo em direção ao redemoinho formado. Neste momento a película se rompeu, deixando varios detritos que se chocavam com as bolinhas ao mesmo tempo que eram violentamente arrastadas para o “falso buraco negro”. O que pude observar então foi exatamente o que estava querendo compreender e que possivelmente esteja acontecendo com nosso sistema planetário e até mesmo toda nossa galáxia. Logo o sistema planetário 2D se transformou em 3D a medida que toda a “malha” avançou para o interior do hipotético “Buraco Negro Gigante e Massivo”.

Nosso Sol tem sido constantemente atingido por cometas, fragmentos de cometas e outros detritos espaciais, semelhantes ao que se formaram na experiência descrita acima, ou seja, estamos quem sabe nos deslocando a medida que estamos sendo “dragados” por um “ralo cósmico” semelhante ao da experiência.  O primeiro sintoma, é o aparecimento de muitos detritos, nas redondezas da Terra, do Sol e dos outros planetas do sistemas. Se vocês leram as seguidas postagens do PQA, sobre meteoritos que estão atingindo nosso planeta constantemente e seguidamente nos últimos tempos, isto pode comprovar parte de minha teoria. O que quero dizer é que “parece” que estamos atravessando, digo todo nosso sistema solar, uma região de turbulência causada, por nossa aproximação ao “ralo” ou buraco negro massivo que pode estar rondando nossa galáxia, seja no centro ou até mesmo em suas bordas.

 Foto com filtro solar polarizador - Gério Ganimedes

Nossa estrela mãe está sofrendo com este evento porque sua massa e energia sendo maior, sua força de atração também é maior, ou seja proporcional a suas dimensões e faz com que estes detritos que, também estão sendo atraidos para o “ralo” e ao cruzarem por sua imensa força de atração sejam arremessados contra a coroa solar, ou sua superfície, fazendo com que nossa estrela seja “irritada”, alterada e como resultado disto, gera uma força de reação contrária, com explosões e fortes ejeções de massa coronal, causando um desequilíbrio no plasma solar, na reação dos gases e consequentemente no núcleo. Nosso Sol pode estar de uma forma ainda singela, sendo espremido lentamente, o que explicaria a dilatação da coroa solar.

Quero com isso complemetar a postagem anterior onde apenas questionei o que até mesmo eu ainda, tinha dúvidas, mas que agora depois de ter criado uma simulação – um experimento, vejo que não estou tão longe assim da resposta e suas consequências. Estamos adentrando uma região perigosa do espaço e já estamos sofrendo não de agora, os efeitos das forças impostas por estes corpos nocivos, destrutivos, entretanto necessários e transformadores do universo que nos cerca. Nosso Sol não poderia estar fora desta “película” ou “malha” espacial. O “ralo” foi aberto e a água está escoando para seu interior – estamos nesta mesma malha e junto conosco estão milhares senão milhões de detritos, fragmentos de corpos celestes. Que com a mais absoluta certeza, vão se chocar entre si, raspar, arranhar tudo o que viaja nesta estrada espacial sem área de repouso ou acostamento, onde pudéssemos parar para descançar e tomar uma decisão.

O experimento que fiz foi altamente esclarecedor e espero que tenha conseguido descrever para vocês em detalhes o que presenciei. Espero também, que com este post, tenha respondido aos e-mails de meus leitores – sobre seus questionamentos de o que eu pensava a respeito destas modificações na estrutura de nosso Sol.

Segue abaixo uma notícia científica que achei interessante traduzir para vocês, que foi veiculada pelo Daily Mail – UK, e trata exatamente sobre um buraco negro gigante e ultra massivo.

 

Texto: Gério Ganimedes

Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

Buracos Negros Gigantes e Massivos no Centro da Nossa Galáxia – A Via Láctea

Daily Mail - UK

Os cientistas aguardam ansiosos o momento de capturar imagens de um buraco negro adormecido no coração de nossa galáxia, detalhando como ele devora a nuvem de gás das proximidades. O buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea, nossa galáxia - normalmente é um 'gigante adormecido', entretanto está sendo definido, por especialistas como um “breve despertar violento”. A nuvem de gás, diversas vezes o tamanho da Terra, está sendo sugada para ele próximo aos oito milhões de quilômetros por hora.

Astrônomos esperam que a radiação, da gigantesca explosão liberada, quando os dois colidirem, irá fornecer um raro vislumbre do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia e nos ajudar a entender por que os buracos permanecem por períodos adormecidos e tranqüilos. Este buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea normalmente, sua atividade é tão baixa, que é quase imperceptível, contudo o impacto com uma nuvem de gás que se aproxima dele a velocidades inimagináveis deverá mudar esta situação.

Os Astrônomos que estão se utilizando do Very Large Telescope da ESO descobriram a nuvem condenada a morte pela aspiração do “Ralo” gigante no centro da galáxia. Será a primeira vez que tal impacto com um buraco negro supermassivo está sendo observado. Os resultados desta observação serão publicados na revista Nature.

Os astrônomos têm seguido a nuvem de gás, uma vez que mergulha em direção ao buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia - acelerando 8.000 Km/h a cada segundo.

Durante um programa de 20 anos usando os telescópios da ESO, para monitorar o movimento das estrelas em torno do buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia, uma equipe de astrônomos liderada por Reinhard Genzel no Instituto Max-Planck para Physicsy Extraterrestre, descobriu um novo e exclusivo objeto se aproximando rapidamente do buraco negro.

A nuvem de gás vai passar a uma distância de apenas, cerca de 40 bilhões de quilômetros do horizonte de eventos do buraco negro, uma distância de cerca de 36 horas luz, muito próximo, quando se encontrará com um objeto tão poderoso e destrutivo como um buraco negro supermassivo. A medida que se aproxima de seu fim, a nuvem está brilhando sob a forte radiação ultravioleta das estrelas quentes em torno dela no centro lotado da Via Láctea. Como a nuvem fica cada vez mais perto a “besta com fome”, a nuvem começa a sofrer pressão externa, que irá comprimir a nuvem. Ao mesmo tempo, a atração gravitacional enorme do buraco negro, que tem uma massa quatro milhões de vezes a do Sol, vai continuar a acelerar o movimento para dentro e esticar a nuvem ao longo de sua órbita. As bordas da nuvem já estão começando a se rasgar e romperem-se e espera-se romperem completamente ao longo dos próximos anos. Os astrônomos já pode ver sinais claros de um forte aumento da perturbação da nuvem durante o período entre 2008 e 2011.

O material adjacente, também é esperado para chegar muito mais quente, uma vez que se aproxima do buraco negro em 2013 e provavelmente vai começar a desprender raios-X de forte intensidade. Uma explicação para a formação da nuvem é que seu material pode ter vindo das jovens estrelas massivas e vizinhas que estão perdendo rapidamente massa devido aos fortes ventos estelares. Tais estrelas literalmente explodem seu gás a grandes distânicas e em eventos como estes, colisões de partículas e ventos estelares nas proximidades do grande buraco negro central pode levar à formação da nuvem. “Os próximos dois anos serão muito interessantes e devem nos fornecer informações extremamente valiosas sobre o comportamento da matéria em torno de tais notáveis ​​objetos de grande massa”, diz Reinhard Genzel.

Fonte: Daily Mail – UK

Leia a notícia em inglês AQUI

Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes

Direitos Reservados de Tradução e adaptação – Projeto Quartzo Azul©©