terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Diário de Cabral – Depois do Regresso


Quando nosso viajante partiu, em sua jornada ao deserto do Atacama, nos prometeu enviar pedaços de sua jornada, através de pequenas descrições e imagens da mágica janela de sua objetiva fotográfica. E nosso amigo cumpriu sua promessa, e ficamos contentes por termos, de alguma forma, participado de sua aventura, pois para muitos de nós a vida é apenas isso, vislumbrar a beleza e o encanto da vida, através de imagens, desenhos, gravuras e descrições. Este é o maior dom que recebemos do criador, a imaginação. Ao olharmos as pequenas cenas dos esquadros das fotografias podemos nos sentir, de alguma forma, ao lado da sensibilidade de nosso amigo viajante. Neste momento a solidão, mesmo que por alguns instantes, nos abandona e nos permite, nos tornarmos parceiros de uma aventura.


Obrigado Renato, por compartilhar conosco sua experiência e seus sonhos.


Gério Ganimedes



Deixemos agora que nosso aventureiro nos conte com suas palavras mais alguns detalhes de sua jornada.


Por Renato Cabral

Nossa estrela - capurada de forma ímpar, pela sensibilidade e poesia
de nosso fotógrafo aventureiro


Quando da visita ao Atacama, entre a chegada e a contratação de um guia para a subida do Vulcão Toco, com 5.604 metros de altitude, uma conversa com nosso guia nos remeteu ao tempo da suposta chegada do homem na superfície da Lua. “... Duvido muito que o homem naquela época tivesse tecnologia para chegar a Lua..., ele comentou. Seguindo com seus argumentos: “... Naquele tempo o Atacama era pouco visitado, completamente deserto, com completa ausência de vida, ficando fácil construir uma superfície lunar...”. Neste momento reinou um silêncio no interior do veículo, colocando-nos as reflexões sobre o tema. Pensei: “Tudo e possível. Podemos observar o vale da Lua, nome dado por suas características”.

Um oceano de areia sem fim ...

Durante os dias que se seguiram, percebi que o comentário do guia era perfeitamente racional, no que tange a geografia do local e levando-se em conta alguns rumores, que foram apresentados na internet acerca da fabricação da visita do homem em solo lunar.

Mar da Tranquilidade?




Deserto lunar ou marciano no Atacama?

Outro aspecto interessante, foi o tremor de terra que pude sentir na cidade de Caldera, litoral do Chile, algo semelhando a uma grande trovoada. Não obstante aos extremos vividos, pude registrar um céu gravitado por longas faixas de uma química que todos ficam a se perguntar: “O que estarão aspergindo no ar?” A mesma pergunta que me faço quando vejo um rastro químico!



Rastros químicos por todo o globo ...


Em Caldera, pude coletar pequenas pedras que apontam para a sua formação que para mim pareceram óbvias, de origem vulcânica, porém não me atrevo a adentrar na área de outros profissionais, pois nada conheço de formações rochosas, porém dadas as circunstancias do local me pareceu isso, seguindo duas fotos de algumas pequeninas amostras coletadas na praia da Baía Inglesa.









Abraços a todos ...


Renato


Colaboração: Renato Cabral
Fotografia: Renato Cabral

Comentários das fotos: Gério Ganimedes
Edição e texto de abertura: Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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