quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sistemas Estelares Binários – da Ficção para a Realidade

                                Interpretação Artística – crédito: Mark A. Garlick

Por Gério Ganimedes


No meu ver, o cinema teve apenas uma visão ou premonição, numa espécie de janela do tempo que alguém se debruçou, e o que antes era apenas exclusivo da ficção de Guerra nas Estrelas, agora se torna mais do que realidade. Cientistas dizem que mundos alienígenas que tem dois sóis, nascendo e se pondo a cada dia, se encontram em zonas habitáveis próximos de suas estrelas-mãe. Esta possibilidade agora existe e para os admiradores do universo - um sonho que se torna real.

As recentes descobertas, do que parece ser, uma nova classe de planetas alienígenas com uma dupla de sóis, esta entrando em cena e pode ajudar os astrônomos a calcular, quantos planetas possuem estrelas binárias. A descoberta também sugere que muitos planetas podem estar numa zona habitável de tais sistemas, tornando o que era apenas efeito especial de filmes numa realidade além da imaginação.

Os astrônomos usaram o Telescópio espacial Kepler da NASA para identificar os dois chamados de “Planetas Circumbinary” em meio a 750 sistemas amostrados. A descoberta traz um número total, de três mundos confirmados nesta formatação binária. Ambos, os recém descobertos planetas com duplo sol,  são gigantes de gás de baixa densidade localizadas ao redor de pares de estrelas distantes. O primeiro, chamado Kepler-34b, tem cerca de 22 por cento da massa de Júpiter (o maior gigante de gás em nosso sistema solar) e 76 por cento da largura de Júpiter. Kepler-34 b orbita duas estrelas  uma vez a cada 289 dias aproximadamente, à mesma distância da Terra é do sol. O planeta está localizado a cerca de 4.900 anos-luz da Terra.

O segundo planeta, chamado Kepler-35 b, orbita duas estrelas que estão a 5400 anos-luz da Terra. Tem cerca de 13 por cento da massa de Júpiter e é 73 por cento da largura. Ele e seu pai orbitam as estrelas, que são, ligeiramente menores do que o nosso sol, uma vez a cada 131 dias a partir de uma distância de cerca de 60 por cento que entre a Terra e o Sol.

Analisando tudo isso me veio a mente, uma situação hipotética que poderia explicar, quem sabe o porquê, das consecutivas e esparsas visões de que a Terra estaria para ganhar um outro Sol. As “Estrelas Vampiro”, que vagam pelo universo se alimentando de outras estrelas, poderiam numa situação criada, chegarem e se instalarem num sistema com apenas um Sol e levar quem sabe milhares de anos, até mesmo milhões de anos se alimentando da vítima. Enquanto isso , transformando sistemas simples em sistemas binários. Neste caso poderiamos ter dias intermináveis, podendo ao invés de uma lua no céu para nos iluminar, ter um sol de lascar.


Fiquem Bem

Texto: Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
Fontes de pesquisa: Space.com, Daily Mail – UK e Science Magazine.

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