Um mineral trazido de volta à Terra pelos primeiros homens que pisaram na Lua e que se pensava ser exclusivo da superfície lunar foi encontrado em rochas australianas de mais de um bilhão de anos, dizem cientistas.
O paleontólogo australiano Birger Rasmussen encontrou o mineral “tranquillityite”, um mineral pensado ser exclusivo da lua, em rochas da Austrália Ocidental, de bilhões de anos.
Quando os astronautas da missão Apolo retornaram à Terra, trouxeram de volta três minerais: Armalcolite, pyroxferroite e tranquillityite, em homenagem ao Mar da Tranquilidade, onde os astronautas aterraram em 1969.
Os dois primeiros foram posteriormente encontrados na Terra, entretanto o terceiro, “tranquillityite” foi pensado para ser um mineral exclusivo da superfície lunar.
Em um artigo publicado esta semana, Rasmussen revela que o mineral está presente em seis locais na Austrália e poderia ser 'generalizado'.
Rasmussen disse ao Sydney Morning Herald, "Este era essencialmente, no passado, um mineral de exclusividade lunar, que tinham sido encontrado na década de 70 em amostras que retornaram com a missão Apollo."
“O mineral desde então tem sido encontrado exclusivamente nas amostras que retornaram da lua e meteoritos lunares, sem contrapartida terrestre. Temos agora identificados o “tranquillityite” em seis locais do oeste da Australia”.
Rasmussen diz que isto prova que estes minerais sempre foram parte da Terra e que os processos químicos que os formaram são semelhantes tanto na Terra como na Lua. “Isso significa que, basicamente, temos os mesmos fenômenos químicos na Lua e na Terra”.
Em um artigo publicado na revista Geology, Birger diz que ele analisou rochas lunares, depois olhou para o mineral em amostras da Terra. Ele disse que a razão que ninguém tinha encontrado foi que, “ninguém estava olhando duramente o bastante”.
“O mineral desde então tem sido encontrado exclusivamente nas amostras que retornaram da lua e meteoritos lunares, sem contrapartida terrestre. Temos agora identificados o “tranquillityite” em seis locais do oeste da Australia”.
Rasmussen diz que isto prova que estes minerais sempre foram parte da Terra e que os processos químicos que os formaram são semelhantes tanto na Terra como na Lua. “Isso significa que, basicamente, temos os mesmos fenômenos químicos na Lua e na Terra”.
Em um artigo publicado na revista Geology, Birger diz que ele analisou rochas lunares, depois olhou para o mineral em amostras da Terra. Ele disse que a razão que ninguém tinha encontrado foi que, “ninguém estava olhando duramente o bastante”.
Fonte: Daily Mail – UK
Leia a notícia em inglês AQUI
Fotos: Daily Mail - UK
Comentário do Autor
Sempre observei a Lua, como um pedaço da Terra, que foi arrancado, lapidado e desertificado pelas condições climáticas e atmosféricas severas a que foi submetido depois do choque, de um grande meteorito com a Terra. Desde então, este "papagaio de pirata" que nos acompanha e ilumina nossas noites, tem sido apenas, o que sobrou de uma "fatia" de nosso querido planeta. Eu diria, agregando a pesquisa, do paleontólogo australiano Birger Rasmussen, que se pesquisássemos melhor a superfície da lua, encontraríamos muito mais da Terra lá do que da Lua aqui.
Tradução, adaptação de texto e comentários: Gério Ganimedes
Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©
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