terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lixo Espacial Tende a Cair Antecipadamente Com Aumento das Explosões Solares


  Ilustração/crédito: Agência Espacial Europeia

Segundo matéria publicada no portal space.com, tempestades e explosões solares violentas que atiram partículas carregadas de energia na direção da Terra têm o potencial de danificar satélites e infraestruturas, entretanto também podem limpar os céus de detritos espaciais perigosos, dizem os cientistas da NASA.

A energia dessas erupções solares intensas, chamadas de ejeções de massa coronal faz com que a atmosfera se expanda, criando mais atrito entre os pedaços de lixo espacial em órbita. O arrasto resultante envia o entulho, despencando de volta para a Terra muito mais rápido do que o lixo de anos anteriores.

Mais de 22.000 pedaços e componentes de foguete, incluindo hardware arrancado a partir de colisões entre satélites, formam ao redor da Terra um campo minado espacial para o funcionamento de satélites e trabalho dos astronautas.  Ao longo do tempo, as peças tendem a cair em direção ao planeta, muitas vezes queimando na atmosfera.

“Tudo está caindo”, diz Nick Johnson, cientista chefe do programa da NASA (Orbital Debris) em Houston. “É apenas uma questão de qual a taxa”, completa ele.

Como o lixo do espaço interage com a atmosfera da Terra, a resistência diminui, fazendo com que os destroços caiam, mas durante os períodos de atividade solar isto aumentou. Tal aumento na queda parece estar ligado como aumentos de manchas solares, flares solares e ejeções de massa coronal.

“Quando o sol está mais ativo, ele ejeta mais energia na direção da Terra", disse Johnson. “Essa energia é absorvida pela termosfera, a parte superior da atmosfera”.

 
O Calor faz com que os gases no ar se expandam, dilatando a termosfera para o espaço. As partes ou destroços sentem o atrito resultante e caem em direção ao planeta, a maioria queima na atmosfera.

A termosfera terrestre também está mudando constantemente. Em 2008 e 2009, enquanto o sol ficou quieto, a atmosfera superior sofreu um colapso recorde, a contratação foi mais do que tinha sido em quase meia década.

O pequeno aumento na atividade solar, que começou no ano passado fez com que a atmosfera superior voltasse a inchar de volta para cima novamente, mas ela muda de tamanho em uma base diária. Isso porque ela depende de quantas vezes a energia do sol é voltada diretamente para a Terra, e que faz com que seja impossível prever a expansão e contração da termosfera.

Fonte: Space.com
Leia a matéria completa em inglês AQUI
Tradução e adaptação de texto: Gério Ganimedes


Comentário do Autor 

 
Tudo que sobe um dia desce. Regra básica. Entretanto limpar o lixão espacial tem seu preço e este, quem vai pagar, é quem estiver aqui na Terra. "
O arrasto resultante envia o entulho, despencando de volta para a Terra muito mais rápido do que o lixo de anos anteriores". Esta parte eu achei simplesmente ótima. Limpa lá e suja aqui, isso se não acertar alguém bem no meio da cabeça. Assim vamos evoluir com certeza! Eles parecem achar ótimo este efeito colateral! Seus satélites e astronautas estão a salvo! E nós mané?


Gério Ganimedes
Direitos Reservados de Tradução – Projeto Quartzo Azul©©

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