quinta-feira, 19 de maio de 2011

Enorme Explosão de Luz no Espaço Intriga Cientistas da NASA

 Foto - crédito: NASA

   Postagem recuperada do dia 12 de maio de 2011


   Uma explosão luminosa, ou "Flare", cinco vezes mais potente do que os vistos anteriormente foi observado no espaço.  Um "flare" enorme que eclodiu a partir dos restos de uma estrela que explodiu em uma constelação distante deixou os cientistas da NASA perplexos.



   No mês passado, a supernova da famosa Nebulosa do Caranguejo, observada pela primeira vez em 1731, exalava um "flare" cinco vezes mais potente do que qualquer outro já visto a partir do objeto.  A Nebulosa do Caranguejo consiste em detritos de uma estrela supernova que foi destruída em uma explosão. O que motivou a erupção sem precedentes de raios gama, ocorrida em meados de abril, é um grande mistério para os cientistas.



   Aparentemente, ela vem de uma pequena área da nebulosa, há tempos considerada uma fonte constante de luz. A novidade é que o telescópio Fermi, que observa a nebulosa, detectou uma atividade luminosa ainda mais intensa na estrutura.



   A emissão de raios gama durou cerca de seis dias, alcançando níveis 30 vezes maiores que o normal e, em alguns momentos, com variações a cada hora.




   Baseado na ascensão e queda de raios gama durante os surtos de Abril, os cientistas estimam que o tamanho da região que emite deve ser de tamanho comparável ao do sistema solar.



   Desde setembro de 2010, (Chandra X-ray Observatory), rotineiramente tem monitorado a nebulosa em um esforço para identificar os raios-X de emissão associados às explosões. Quando os cientistas do Fermi alertaram os astrônomos para o aparecimento de um novo surto, Martin Weisskopf e Allyn Tennant do (NASA Marshall Space Flight Center) em Huntsville, Alabama, desencadearam um conjunto de observações pré-planejados com o Chandra.



   Essas erupções liberam raios gama com energia de mais de 100 milhões de elétron-volts - ou seja, cada pacote de luz, ou fóton, carrega dezenas de milhões de vezes mais de energia do que a luz que vemos. Esta erupção, mais recente, da Nebulosa do Caranguejo é mais de cinco vezes mais intensa do que qualquer outra emanação de luz já observada.



   Os cientistas acreditam que as explosões ocorrem enquanto o campo magnético intenso perto do pulsar sofre reestruturação súbita. Tais mudanças podem acelerar as partículas, como elétrons a velocidades próximas à velocidade da luz. Como estes elétrons de alta velocidade interagem com o campo magnético, emitem raios gama.



A Nebulosa do Caranguejo (vídeo abaixo) contra um mapa completo do céu com raios gama (a localização da nebulosa é marcado por linhas cruzadas). Desde 2009, várias explosões curtas de raios gama com energias superiores a 100 milhões de elétron-volts, foram detectados.










Fonte da notícia: Daily Mail

Veja a notícia completa em inglês AQUI

Fonte do vídeo: YouTube

Crédito:  madema6



Agradecimentos do Projeto Quartzo Azul, ao Ralph, nosso colaborador,  por indicação desta matéria.



Gério Ganimedes



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