Animias mortos pelos gases liberados pelo Vulcão Merapi - Indonésia - 12.11.2010
Foto/crédito: brasildiario.com
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Não sei exatamente o que está ocorrendo com cientistas de organizações governamentais. Sempre que ocorre uma mortandade de animais eles dizem que vão selecionar e catalogar espécimes para os laboratórios daqui e dali, desta ou daquela universidade ou instituto, para estudar e depois repassar para os meios de comunicação um laudo científico, com pareceres técnicos e resultados da real causa ou fator que exterminou com centenas, milhares e até milhões de animais de uma mesma espécie. E o que acontece? Silencio. Nunca mais se houve falar da notícia nem dos especialistas. Por que é assim que nossa sociedade funciona, o que tem que ser apresentado é o que impressiona o público. É a tragédia e o impacto que a notícia causa. O que vem depois fica no silêncio ou circula apenas, nos corredores dos laboratórios, nas escrivaninhas de algum estagiário de biologia ou no máximo, numa pequena nota de jornal ou página da internet. Então resolvemos começar um estudo, juntamente com pessoas que tem se dedicado com essa pesquisa, para que possamos entender um pouco melhor o que, verdadeiramente, está acontecendo em nosso planeta, como já colocado recentemente neste espaço, sobre a mudança comportamental dos animais diante dos terremotos.
Terremotos ou Abalos Sísmicos
Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Segundo pesquisas, existem alguns sinais que precedem os sismos ou terremotos:
1. Aumento da emissão de gás radônio;
2. Aumento da emissão de gás hélio;
3. Aumento da emissão de gás metano;
4. Aumento da atividade vulcânica;
5. Ocorrência de microssismos;
6. Alteração da condutividade eléctrica;
7. Flutuações no campo magnético;
8. Modificações na densidade das rochas;
9. Variação dos níveis da água em poços próximos das falhas;
10. Anomalias no comportamento dos animais;
11. Aumento da emissão de dióxido de carbono em áreas vulcânicas;
O Gás Radônio
Vamos agora nos deter um pouco no item número 1 da nossa lista e conhecer um pouco mais este gás nobre. ( 222Rn86 ) O radão/radónio/rádon (português europeu) ou radônio (português brasileiro) (do latim radonium - derivado do rádio) é um elemento químico com o símbolo Rn. Foi descoberto por Owens e Ernest Rutherford em 1899. O 222Rn é produto do decaimento radioativo do 238U (Urânio). Por ser um gás nobre, difunde-se em ambientes de convívio humano através de materiais de construção, solos, água podendo continuar seu processo de fissão emitindo partículas alfa, beta e gama, submetendo estes ambientes à existência de uma radioatividade. atividade devido ao radônio equivale a 54% das radiações que estamos sujeitos.
É um elemento radioativo e gasoso, enquadrado dentro dos chamados gases nobres. Na forma gasosa é incolor, inodoro e insípido (na forma sólida tem cor avermelhada). Na tabela periódica tem o número 86 e símbolo Rn. A sua massa atómica é de 222, o que implica que por término médio tem 136 neutroes. Igualmente, no estado neutro corresponde-lhe ter o mesmo número de electrões que de protões, isto é, 86. O átomo de rádon é altamente instável. Todos os seus isótopos têm semi-vidas extremamente curtas e emitem radiação alfa, transformando-se em polónio. O rádon é formado na desintegração do rádio e, portanto, todos os minerais que contêm rádio têm também rádon. Quando existe uma concentração considerável de radônio no ambiente, este gás incorpora-se aos pulmões por inalação. Esta incorporação supõe uma contaminação radioactiva. As partículas alfa emitidas pelo rádon são altamente ionizantes, mas tem pouco poder de penetração, tão pouco que não são capazes de atravessar a nossa pele ou uma simples mascarilha. No entanto, ao inalar o gás, esse escasso poder de penetração converte-se num problema, já que as partículas não conseguem escapar de nosso corpo, e depositam toda sua energia nele, podendo ocasionar lesões ou patologias de gravidade diversa, de acordo com a quantidade de rádon inalado. É a causa número dois de morte de câncer de pulmão nos Estados Unidos, apenas atrás do cigarro. É provado, por estudos da EPA - U.S. Environmental Protection Agency, que em torno de 20.000 pessoas morrem por ano por causa desse elemento químico.
Se este gás causa um número tão grande de mortes e é liberado no processo natural de um abalo sísmico, poderiamos dizer que peixes e aves de regiões sísmicas sensíveis poderiam estar sujeitas a morte por este gás nocivo, correto? Principalmente se grandes quantidades forem exaladas das fendas, tanto oceânicas com terrestres. O que não entendo é porque este tipo de explicação tão simples não aparece em nenhuma notícia sobre mortandade de animais ou posterior análise técnica e científica. Onde está a razão para isto não ser exposto? Porque sempre vem com explicações furadas e sem sentido? Julgam sermos ignorantes? Estamos aqui, neste espaço, para não calar e para mostrar e alertar o que está, sempre, sendo alterado e ocultado.
Aumento da emissão de gás metano, com possível formação de nuvens coloridas na atmosfera
Este item já foi observado, por várias testemunhas. Assistam ao vídeo abaixo, apenas ignorem ao fato de ter sido colocado a questão do HAARP, que no momento não vem ao caso.
Fonte: YouTube
Créditos: fimdostemposnet
Créditos: fimdostemposnet
Fonte de Pesquisa: Wikipédia, UOL, Folha Ciência, hypescience.com
Participação na pesquisa e Colaboração: Abreu
Continua ...
Gério Ganimedes
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