Figura meramente ilustrativa - Gério Ganimedes
Por Rodrigo
Bem, eu gostaria de dizer primeiramente que acredito que exista uma verdade absoluta sim. Pois, o universo em todos seus aspectos visíveis e tangíveis, certamente, só existe por ter sido criado baseado nessa “Verdade/Lei”.
Busco do fundo de minha alma essa verdade. Gostaria de relatar um fato ocorrido em 1998, presenciado por mim, minha esposa, cunhado e um vizinho, eu tinha vinte anos na época.
Eu residia em uma pequena cidade do interior paulista, com cerca de 1.500 habitantes e a cerca de trinta quilômetros de uma cidade de médio porte, com 350.000 habitantes. A casa ficava próxima à estação da tal cidade, bem em frente à via férrea. Meu cunhado estava chegando até o portão de minha casa, a cerca era de madeira, bem baixinha, coisa de cidade pacata mesmo e no exato momento em que eu saia até o portão, parece que algo me disse que viria alguém até minha casa, ele começou a gritar. (Risos) é até engraçado, pois, ele nunca havia demonstrado interesse por assuntos desse tipo e se assustou com o que viu. Ele dizia, já entrando no portão, mostrando e apontando para o céu: - “Nossa, cara, aquela luz, quando eu estava vindo para cá aumentava de tamanho, quando eu olhava firmemente, ela chegava a ofuscar minha visão”.
Já eu mais que depressa: - “Cadê? Onde? Pode ser um planeta! Esse carinha está louco...”. E eis que ele me solta uma daquelas: - “É o boi tatá!” (Risos), Folclore?
Então pensei. Se for “boi tatá”, eu quero saber como pode isso existir então. E vi o que ele havia relatado realmente. Quando olhávamos para luz ela aumentava seu brilho, realmente oscilava, mas não dependia de quando se fixava o olho nela, oscilava sem um padrão definido, melhor dizendo. Era amarelado, como o farol de um carro, apontando em nossa direção, mas não tinha um foco ou feixe de luz, era uma luz intensa, oscilante, amarelada, de certa forma grande, pois era bem maior que Vênus, cerca de três vezes esse tamanho quando atingia o pico de oscilação.
Nesses segundos que se passaram, chamei minha esposa, que ainda pôde ver uma parte do ocorrido, pois, a luz começou a mover-se para cima e a desaparecer mais ainda era visível, claramente visível. Isso tudo ocorreu a uns quatro ou cinco graus em relação à linha do horizonte no quadrante sul, e vendo que a coisa mais estranha e ao mesmo tempo mais satisfatória que eu já havia visto estava por terminar, não pensei duas vezes, chamei meu cunhado e disse: “Vamos até a estação, de lá poderemos ver pra onde ela foi”. Ocorre que minha casa ficava a cerca de cinqüenta metros da estação, abandonada por sinal e tinha sua plataforma um pouco alta e uma planície com cerca de vinte quilômetros atrás e sem árvores, somente pastagens, o que nos permitia uma visão deslumbrante do céu noturno, o caminho de Santiago é visto maravilhosamente bem de lá, local em que por várias vezes admirei o céu a olho nu, pois só hoje tive condições de comprar um telescópio, para o meu filho claro (Vibração). Voltando... E eis que um vizinho que morava bem próximo à estação, veio em nossa direção e disse: “Já vi essa luz ontem, ela muda de lugar no céu fica quase invisível e depois desce quase no chão ai fica mais forte”, nisso a luz começou a aumentar seu brilho, mas já havia mudado de altitude então a impressão que a luz que antes parecia estar bem próxima, parecia estar muito longe e bem mais alta que antes.
Mesmo assim fiquei observando, quando achei que tudo o que poderia acontecer já tivesse acontecido à luz começou a descer, a impressão era que enquanto descia se aproximava e se aproximou como antes sem emitir o brilho inicial, mas estava em um local privilegiado, era a horas de ter certeza do que se tratava, pois eu estava buscando sempre algo que me desse um norte, eu estava literalmente arrepiado, eu sentia que aquela luz de certa forma ocasionou uma vibração que não permitia que meus olhos parassem de lacrimejar e os pelos arrepiados, não sei se foi psicológico ou físico, mas essas sensações aconteceram comigo.
Eu como sou “curioso”, chamei os dois para irmos até o cruzamento da via férrea, com uma rua de terra que ficava a quarenta metros da ponta da plataforma, era um sábado por volta das vinte horas, acho que no mês de novembro ou outubro, não tive a capacidade de anotar isso, mas me lembro que bem quente e uma brisa fraquinha, eles relutaram, mas toparam. Aí começa a coisa mais louca que aconteceu comigo nesse dia , quando decidimos ir até o cruzamento da via férrea, já haviam se passado uns quinze minutos desde o avistamento, parece que a luz entendeu que estávamos com um propósito de ter certeza do que estava acontecendo e na medida em que caminhávamos em sua direção, ela baixava mais e já não oscilava mais, baixava mais e mais e mais. Chegamos perto de uma rede de fios de telefone que tinha no local, postes de madeira e por incrível que possa parecer à luz estacionou sobre um dos postes. No local não existia poste de iluminação por se tratar já, de uma área considerada, como estrada de terra, a cidade é realmente pequena. A luz se tornou como que um palito de fósforo, ficamos perplexos. Poh! A luz que antes era enorme , oscilava , subia até quase o zênite, se tornara uma pequena centelha como que um palito de fósforo quando se apaga e fica apenas a ponta em brasa. Estranho! Meu cunhado que tinha na época de 13 para 14 anos, não hesitou, “lascou uma pedra na luz”, mas não acertou ai nós já estávamos meio que sem saber o que havia acontecido, mas me lembro que comentávamos, como poderia aquilo estar acontecendo e atiramos algumas pedras também, durante uns cinco minutos.
O meu vizinho deveria ter na época uns 56 anos, era ferroviário aposentado, tinha duas netinhas e com sua experiência nos alertou - “Vocês não acham melhor a gente ir embora?”. Foi como que um tranco, pois eu estava a fim de descobrir o que era aquilo, mas entendi o recado dele.
Aos poucos nos afastamos e quando já afastados da luz, que era como uma pequenina brasa, enquanto estávamos embaixo do poste, ressaltando que não existia iluminação nesse local, especificamente, a cidade é realmente pequena, luz só nas ruas da cidade e onde nós estávamos já era fora dos limites (risos), a luz parece que deu uma pequena oscilada, para maior, dando a impressão de que voltaria a subir e aumentar, mas isso não ocorreu a cada passo ela diminuía, até que sumiu. Já me disseram que poderia ser por causa de algum fio, pois do outra lada da estrada havia um poste de energia elétrica e que possivelmente estava em curto, mas o estranho é que ela foi avistada muito alta no céu para ser algo do tipo. Pode ser que tenha sido algo explicável por alguém, e eu, sinceramente não ficaria constrangido se alguém o fizesse, pois é meu interesse descobrir o que realmente ocorreu.
“Busco a verdade absoluta, pois sinto que faço parte dela, ela é o universo incompreendido, em perfeito equilíbrio!”
Abraço a todos,
Rodrigo
Agradecimentos a nosso colaborador Rodrigo, por sua contribuição com o Projeto Quartzo Azul.
Gério Ganimedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário