Por Athana
Para ganharmos consciência e compreensão, é preciso prestar atenção ao que nos acontece, ficar de olho nas “coincidências” em nosso dia-a-dia. Quanto mais tempo permanecermos sintonizados, mais forte e freqüente se tornam as sincronicidades. Pois, nos é dado mais daquilo em que focamos a nossa atenção e sentimentos. Portanto, devemos ter cuidado com pensamentos, sentimentos e atitudes negativas. Perceberemos que as coincidências querem nos mostrar algo, seja um sinal, um caminho ou uma mensagem importante.
O Universo (inclusive nós) é energia e somos co-criadores dessa energia. Tudo e todos fazem parte de uma Única Energia Universal, que é a Fonte. E como estamos interligados, ao admirarmos a beleza, seja na natureza ou nas pessoas, ao nos esforçamos para ver o belo em tudo, elevamos nossa energia ou campo energético e é como se a consciência da energia a fizesse aumentar. Quando nos elevamos a uma vibração mais alta, as mensagens tendem a chegar mais rapidamente até nós. Dessa forma, ao usarmos nossos dons e habilidades, com a intenção correta, as coisas fluem rapidamente (ou seja: o Universo “conspira” em nosso favor).
Mas, os seres humanos com freqüência rompem sua ligação interior com essa energia mística e em decorrência disto, nos sentimos fracos, inseguros e com medo. E diante desse medo e dessa perda energética, com freqüência, procuramos nos reerguer “sugando” a energia de outros seres humanos. Numa disputa absurda pela atenção/energia e que sempre acaba por nos deixarem ainda mais fracos ou “desenergizados”. Quando nos conectamos, conscientemente, através de uma ligação interior com a energia divina ou com a fonte universal, nosso campo energético se expande e nos sentimos plenos e em paz. É preciso, porém, ver onde atua nosso desejo inconsciente de controle ou manipulação, ou seja, perceber as artimanhas ou jogos que utilizamos para adquirir energia de outros, na tentativa de sublimar o medo em nós.
Quando nos conscientizamos desse processo, temos a chance de transformá-lo, de combatê-lo, fortalecendo a nossa ligação com a energia interior e assim, conseguiremos alcançar a nossa missão. Ao superar esse desafio, estando mais atentos, passamos a uma etapa onde verificamos que as sincronicidades têm nos conduzido o tempo todo à realização da nossa missão e à busca da nossa questão vital básica: para que estamos aqui? Nesse ponto, devemos entrar na corrente, fazendo o que gostamos, seguindo a nossa intuição e certamente surgirão pessoas ou situações que podem nos aproximar ainda mais do nosso objetivo de vida. E isto aumenta ainda mais nossa intuição! Pois a maior parte das sincronicidades tem lugar através das mensagens que nos são trazidas por outras pessoas e passamos a adotar “uma nova ética espiritual” com relação aos semelhantes: em vez de “extrair” a energia dos outros, há uma doação de energia consciente onde todos possam ser beneficiados. E quanto mais doarmos energia, mais receberemos de volta, tendo em troca também o que cada um necessita, passando todos a buscarem juntos, suas missões pessoais e coletivas, sem medo (pois já o compreendemos e o superamos).
À medida que a evolução prosseguir, esse crescimento elevará nossas vibrações ao ponto em que penetraremos em outras dimensões, fundindo essas dimensões com a nossa. Conforme vamos recriando nossa consciência espiritual, vamos despertando para quem somos realmente e o porquê de estarmos aqui nesse momento de transição. Não é tarefa fácil, em alguns momentos teremos que recordar fatos passados que provocam dor e sofrimento, nos arrepender verdadeiramente e buscar solucioná-los, ou a partir deles nos melhorarmos, mudando nossos paradigmas e evoluindo internamente. É como se fizéssemos aquela “releitura de vida após a morte” (como um holograma projetado em nossa mente), só que ainda vivos. Porém, é uma experiência muito importante para corrigirmos, o que ainda temos tempo, para que possamos realizar nossas missões mais conscientes. Isso é despertar, é sair do casulo da inconsciência para o vôo consciente e pleno da borboleta espiritual que somos. Sair do casulo dói, é preciso esforço, mas alçarmos um lindo vôo é a recompensa. Voe!
Agradecimentos a nossa irmã, amiga e integrante Athana por esta excelente colaboração ao Projeto Quartzo Azul
Gério Ganimedes
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